Supremo gastou R$ 80 milhões com segurança em quatro anos
Justiça
Publicado em 27/04/2021

Gastos para segurança dos ministros foram pagos pela população desprotegida.

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Em 26 de abril de 2021 - Por GOSPEL PRIME - Da  - Matéria retirada do Portal GOSPEL PRIME

A imagem da capa do site Multisom é meramente ilustrativa e foi retirada de arquivos da internet/Google

Plenário STF

Plenário STF (Foto: Rosinei Coutinho/STF)

 

O Supremo Tribunal Federal (STF) parece se preocupar muito com as questões de segurança dos 11 ministros, pois desde 2017 a soma dos contratos de segurança pessoal e vigilância armada somam R$ 80 milhões até o momento atual.

No entanto, o STF interferiu no decreto de armas do presidente Jair Bolsonaro e também interpôs decisões referentes à segurança da população, como impediu as operações policiais nas comunidades do Rio de Janeiro, mas quando se trata da própria segurança o cenário muda.

O contrato de maior valor é deste ano, 2021, no valor de R$ 40,3 milhões com a empresa Esparta Segurança LTDA, com serviço de proteção destinado aos 11 ministros da Corte.

O segundo contrato mais caro é no valor de 39,8 milhões de reais, retirados dos cofres públicos, para pagar os serviços de apoio administrativo na área de vigilância patrimonial, ou seja, na sede do supremo. A empresa no caso seria a Zepim Segurança e Vigilância, segundo a assessoria do STF.

O contrato da segurança pessoal para os ministros da Corte foi feita em 14 de novembro de 2017, com duração de 2 anos e meio, podendo ser prorrogado pelo mesmo período, na época o valor foi de 25,7 milhões de reais, hoje chegou a mais de R$ 40 milhões com a prorrogação e aditivos.

Do mesmo modo, o contrato de vigilância patrimonial foi realizado em 1º de março de 2017, também pelo período de 30 meses, pelo valor total de 28,6 milhões de reais, porém com a extensão do contrato o custo chegou a R$ 39,8 milhões.

“Eles fazem tarefas diferentes, como condução de veículos, acompanhamento em eventos ou viagens e segurança direta das residências dos ministros”, informou a Suprema Corte.

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